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Friday, March 23, 2007

ORTOMOLECULAR 2007

1-4-esquizo1- sexta-feira, 23 de Março de 2007

O QUE A CIÊNCIA DIZ SABER

Do pouco que a  ciência médica diz saber sobre aquilo a que chama «esquizofrenia» - um sindroma mais do que uma doença - anotamos alguns apontamentos que poderão ser mais relevantes para a visão ortomolecular do mesmo problema.
Os sucessivos fracassos que a ciência médica vai averbando com a sua lógica sintomatológica aplicada a problemas que só podem ter uma explicação energética global, torna mais urgente do que nunca que uma visão e análise vibratória do problema.
Se a esquizofrenia - como tantas outras doenças ditas psíquicas ou mentais - é fundamentalmente uma questão de frequência vibratória e, portanto, uma questão de fundo molecular, é por este caminho que a investigação terá que progredir, em vez de mastigar em seco e de esgravatar no fundo sem encontrar nada.

ø Atribuir as doenças a distúrbios genéticos é uma moda recente do discurso médico, veiculado por revistas famosas como a «Nature», mas que nada tem a ver com a verdadeira lógica ortomolecular.
A «origem genética da esquizofrenia» pode ser, assim, uma descoberta que nada explica exactamente porque, num certo sentido, toda a doença é genética. Toda a doença é hereditária. Toda a doença ocasiona ou é ocasionada por um distúrbio da informação intermolecular.

ø Segundo a revista britânica «Nature», após exames exaustivos da árvore genealógica de duas famílias com alto nível de incidência da doença nos seus membros, indicou-se como possível causa de pelo menos um dos tipos de esquizofrenia, a presença de um gene ou grupo de genes defeituosos no cromossoma cinco.
Outro estudo, de investigadores da Universidade de British Columbia, mostrou a associação de dois casos de esquizofrenia com uma duplicação anormal de uma porção do cromossoma cinco.

ø Conforme informava a revista científica internacional «Lancet», em Julho de 1987, médicos belgas abrem uma nova pista na luta contra o gene responsável pela depressão.
O prof Julien Mendlewicz e a sua equipa de clínicos psiquiátricos de Albrecht, divulgaram os resultados de um inquérito efectuado ao longo de 3 anos. Para eles, o fundamento da doença psicológica encontra-se no cromossoma sexual X. Eles conseguem mesmo situar o gene culpado: situa-se perto dos genes responsáveis pela hemofilia.

Afirmam outros que a maníaco-depressão é uma doença hereditária (todas as doenças, até ver, são hereditárias...).
Investigadores norte-americanos pretendem ter demonstrado que no Amish, uma seita do estado da Pensilvania, onde se vive à semelhança do século XVII, a depressão entre parentes transmite-se através do cromossoma II.

A ciência costuma sempre, nestes casos, afirmar que «é apenas uma etapa» e que «resta ainda muito trabalho a fazer».
É preciso, por exemplo, isolar o gene suspeito, analisá-lo e descobrir a substância, cujo fabrico ele comanda.
Segundo o Pr. Mendlewicz, esse gene «poderia produzir uma enzima, a monoaminoxidase, produto que intervém na degradação dos neurotransmissores. Essas substâncias veiculam as mensagens entre duas células nervosas».

Por seu lado, os médicos norte-americanos, pensam que o gene dos Amish deverá intervir, ao contrário, na síntese dos neurotransmissores.

Americanos e holandeses continuam empenhados em não ligar as mensagens que vão produzindo. É a própria ciência médica que se patenteia nesta corrente organicista: falam de factores decisivos, à luz da lógica ortomolecular, como é a substância que veicula as mensagens entre duas células nervosas: mas todo o problema em todas as doenças é esse, o da intercomunicação celular.

E se a comunicação intercelular se faz pelos metais presentes na heterocromatina constitutiva como demonstrou Etienne Guillé, quem precisa mesmo de se curar da sua esquizofrenia crónica são os eminentes especialistas em psiquiatria.

ø A tese da origem genética da esquizofrenia apresenta-se assim como uma tentativa mais, a juntar a tantas outras, de diagnosticar e tratar uma doença, sobre a qual a conclusão é sempre a mesma: a investigação, recente e mais antiga, organicista ou psico-social, não oferece possibilidade imediata de diagnóstico e tratamento.
Genericamente, a esquizofrenia continua a ser considerada pelos especialistas um conjunto de doenças que produzem sintomas parecidos. E pouco mais. A psiquiatria tem que se disgnosticar a si mesma.


ø Nos hospitais psiquiátricos dos EUA, um admitido em cada cinco é esquizofrénico. Estes números foram revelados em Janeiro de 1968. Os doentes formam sessenta por cento dos internados.
Mas também para os especialistas norte-americanos, a origem e tratamento desta doença mental são desconhecidos.
Caracterizando-se pela incapacidade de adaptação, o esquizofrénico é geralmente tímido, medroso, desconfiado e insatisfeito. Reservado e asocial, procura muitas vezes na leitura um substituto para as relações humanas que se recusa a ter. Algumas vezes, despersonaliza-se e torna-se observador dos seus próprios gestos e reacções.

ø Falando da sintomatologia, é de notar que os alucinogénicos como a mescalina, provocam no homem sintomas análogos à esquizofrenia. A urina dos esquizofrénicos contém uma substância aparentada da mescalina, sendo os dois produtos derivados da adrenalina segregada pelo organismo.
Chegou a ser considerada - mas logo abandonada - a hipótese de que a esquizofrenia seria devida a uma degradação anormal da adrenalina.
Há anos, isolou-se no sangue dos esquizofrénicos uma substância chamada taraxeína. A injecção desta substância provoca perturbações semelhantes à esquizofrenia.

ø Durante experiências realizadas com culturas de cérebro provenientes de esquizofrénicos, isolaram-se anticorpos específicos do cérebro (12 culturas em 14), o que nunca sucedeu com indivíduos sãos. Emitiu-se então a hipótese: o doente segregaria substâncias que atacariam o próprio cérebro, assim como segrega outras para destruir os corpos estranhos.

ø Em ambas as experiências, é a tentativa, dominante nos anos 60, para explicar a esquizofrenia em termos bioquímicos e fisiológicos.

Para os comportamentalistas, entretanto, mais perto de uma concepção causal e ecológica, a cura da esquizofrenia seria de ordem social, atendendo à característica autista da doença.
Considerada, por alguns, sinónimo de doença maníaco-depressiva, houve especialistas que atribuíram mesmo ao isolamento hospitalar do doente o agravamento da doença.
Neurologistas britânicos, holandeses e suecos, em uníssono, proclamaram que o desenrolar da esquizofrenia se deve ao isolamento e não à doença.
As pessoas com défices psíquicos têm que superar um número maior de problemas do quotidiano, do que os seus semelhantes psiquicamente mais robustos. Segundo esta tese, as dificuldades é que transformam, muitas vezes, uma deficiência numa enfermidade.
Nesta linha de ecologia humana, o professor Hans Hippius, professor de Psiquiatria de Munique, sublinhou, em Novembro de 1972, que nos males psiquiátricos sempre co-actuam inclinações individuais, experiências vividas, ambiente social e certos factores patológicos, também nas chamadas psicoses endógenas, portanto nos casos de depressões maníacas ou esquizofrénicas.
Segundo o grau de influência destes factores, o tratamento das psicoses endógenas inclui medidas tanto físicas (medicamentosas), como também psicoterápicas e, sobretudo, medidas sócio terapêuticas.
O trabalho ainda seria, para os psiquiatras alemães, o melhor remédio para os esquizofrénicos...
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